segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cultura

Nos últimos séculos ela foi influenciada pela Europa e pelos Estados Unidos. Apesar dessas influências, o Japão gerou um complexo próprio de artes, técnicas artesanais (bonecas, objectos lacados, cerâmica, bonsai, origamis e outras artes com papel, o além do ikebana), espetáculos (bunraku, dança, kabuki, noh, rakugo, shibu, Yosakoi Soran) e tradições (jogos, onsen, sento, cerimónia do chá), além de uma culinária única. A cultura popular japonesa tornou-se conhecida a partir dos mangás e dos animes. Os mangás surgiram com a união entre a pintura tradicional sobre madeira e a arte Ocidental. A animação e os filmes influenciados pelo mangá são chamados anime. Os consoles feitos no Japão prosperaram desde os anos 80.

A música do Japão também é eclética, emprestando instrumentos, escalas e estilos de culturas vizinhas. Muitos instrumentos como o koto, foram introduzidos nos séculos IX e X. O acompanhamento do noh data do século XIV e a popular música com o shamisen do XVI. A música ocidental, introduzida em fins do século XIX, agora é parte da cultura. O Japão do pós-guerra foi muito influenciada pela música contemporânea dos Estados Unidos e da Europa, o que levou ao desenvolvimento do estilo chamado J-pop. O karaokê é a prática cultural mais comum.


Os primeiros trabalhos da literatura japonesa incluem dois livros, o Kojiki e o Nihonshoki e o livro de poesia do século XVIII, Manyoshu, todos escritos com ideogramas chineses. No início do Período Heian, a escrita conhecida como kana (Hiragana e Katakana) foi criada como fonograma. Durante o Período Edo a literatura tornou-se arte não só da aristocracia, mas dos chonin, a população comum. A Era Meiji viu o declínio das formas tradicionais de literatura e a crescente adoção de influências ocidentais. Natsume Soseki e Mori Ogai foram os primeiros romancistas modernos do Japão, seguidos por Ryunosuke Akutagawa, Junichiro Tanizaki, Yasunari Kawabata, Yukio Mishima e, mais recentemente, Haruki Murakami. O Japão tem dois ganhadores do Nobel de Literatura, Yasunari Kawabata (em 1968) e Kenzaburo Oe (em 1994). No cinema destaca-se o cineasta Akira Kurosawa.

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