
Nativo da Índia, o shouga é utilizado comumente como remédio e foi levado para a Roma e a Grécia por mercadores locais. Em livros de medicina chinesa datados do século IV de a.C., há informações referentes ao shouga e a suas propriedades contra mal-estar, diarréia, dor de estômago, cólera, dor de dente e até hemorragia. No Japão, essa pequena iguaria chegou por volta do século III a.C., mas as plantações foram iniciadas apenas no século XIX. Até hoje, mesmo no Japão, o shouga tem utilização no campo médico e está presente nas mesas japonesas.
Na cozinha
No campo da culinária, o shouga mostra seu atrativo como tempero, dando um toque ao paladar. No shougayaki, prato com carne de porco cortada em tiras finas e assada em uma panela com shouyu e shouga, este cumpre sua função de realçar o sabor da carne. Também serve para anular o mal cheiro de peixes e carnes, e pode ser utilizado em sopas e assados. Além disso, o shouga é consumido para “limpar” o gosto de um prato e preparar a pessoa para consumir um outro tipo de alimento. Na Índia, ele é utilizado para incrementar o gosto apimentado do kare (curry). No Japão, o shouga tem sido utilizado como um antifebril, no início de um resfriado, na forma shougayu, uma bebida quente com o shouga ralado e muito açúcar, que combate os sintomas da gripe.
Curiosidades medicinais
O shouga, utilizado como remédio na medicina chinesa, é recomendado para aliviar mal-estar e até para combater efeitos colaterais de outros remédios. Seco, cozido no vapor, o shouga tem efeito revitalizador. Além disso, seu gosto apimentado dá a sensação de aquecer o corpo no período do inverno.
Fonte: NippoBrasil; Foto: Jin Yonezawa/NB
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