segunda-feira, 7 de maio de 2012

Bairro em Tóquio é o paraíso para aficionados por tecnologia

Cantora virtual é a musa dos japoneses que fazem Cosplay.
Bairro permite que imaginação fique livre.

Toda cidade grande tem uma rua ou um bairro onde se compra tudo. São Paulo tem a 25 de Março, o Rio de Janeiro tem a Saara, Belo Horizonte tem o Oiapoque. Em Tóquio, no Japão, tem o bairro Akihabara.

O bairro permite que a imaginação fique livre, é o paraíso dos aficionados por tecnologia e por qualquer outro passatempo. Se o visitante procura uma câmera fotográfica vai encontrar todos os modelos disponíveis no mercado, todos os tamanhos e cores. Um mouse para computador? Existe uma seção inteira, com quase mil modelos, alguns parecidos com comando de nave espacial. Existe loja que vende só iô-iô.

Depois da explosão da usina atômica de Fukushima, em março do ano passado, muitos japoneses saíram atrás de medidor de radiação e só havia em Akihabara.

Existem lojas com seção de equipamentos que substituem um massagista humano. Massageador eletrônico de cabeça e até cadeiras com sensores internos que identificam os pontos certos do corpo que devem ser pressionados. Elas também embalam a pessoa, como numa cadeira de balanço. As mais caras custam o equivalente a R$ 10 mil.

O bairro também foi feito para os fãs de mangá, os quadrinhos japoneses. Em Akihabara, o visitante encontra livrarias gigantescas, com todos os títulos possíveis. Uma delas tem 120 mil revistas.

Se alguém quiser sair vestido como um herói japonês, os chamados Cosplay, há várias lojas para escolher. As vendedoras conhecem bem os produtos. A roupa não é uniforme e a loja só contrata quem se veste desse jeito no dia a dia.

A fantasia que faz mais sucesso, segundo a vendedora, é a de uma famosa cantora japonesa, Hatsune Miko. Ela é uma cantora virtual, que mesmo assim consegue lotar shows. Na apresentação, ela aparece como um holograma, uma imagem criada por computador em três dimensões. O público adora.
Fonte: Jornal Hoje

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