Equipamentos que reproduzem os movimentos humanos em tempo real são o maior destaque da maior feira de robôs do Japão. O correspondente Roberto Kovalick esteve lá.
A linha de montagem ainda é feita de monstros mecânicos, que estão evoluindo e ficando mais parecidos com a gente. O robozinho do empacotamento é tão simpático que um operário poderia chamá-lo de colega. Essa é a intenção: tornar fábricas robotizadas mais humanas.
E os dentistas mais eficientes. Na faculdade, eles poderão treinar com um robô que se comporta como um paciente e até reclama se ficar tempo demais com a boca aberta. O cachorro robô foi criado para guiar cegos, e vence obstáculos como degraus.
Um traje permite que o operador controle o robô como se estivesse dentro dele, vendo, ouvindo e até sentindo nos dedos o que ele está tocando. No futuro, o equipamento poderá ser usado em serviços perigosos, como pesquisas com produtos explosivos e tóxicos. Ou até cirurgias, com o paciente no lugar e o médico em outro.
Outro robô foi criado para ajudar os filhos a cuidarem dos pais idosos que moram longe, em outras cidades ou até outros países. A área montada em uma mostra representa a casa de uma senhora na cidade de Fukuoka, no sul do Japão. No ambiente ao lado, o apartamento do filho, em Tóquio.
Ele controla o robô usando a TV e sem sair da cadeira, quase como se estivesse ao lado da mãe. Na TV, aparece o que o robô está enxergando, e um sensor capta os movimentos do filho. O rapaz consegue controlar o braço do robô, que apanha um bicho de pelúcia no chão e guarda direitinho. É a casa arrumada à distância.
Fonte: Jornal Nacional
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