quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sony vai lançar leitor eletrônico no Japão e enfrentar Apple

A Sony anunciou na quinta-feira que lançará um leitor eletrônico e serviço online de distribuição de conteúdo no Japão antes do final do ano, para enfrentar a rival Apple, cujo iPad chegará ao país na sexta-feira.
A companhia anunciou que também planeja lançar operações de livros eletrônicos na China, Austrália, Espanha e Itália este ano.
O Sony Reader, leitor eletrônico da empresa que concorre com o Kindle, da Amazon, e o Nook, da Barnes & Noble, está disponível nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda.
A estreia do iPad, um sistema que também funciona como leitor eletrônico, deve estimular o mercado ainda pequeno no Japão, que o Chimera Research Institute prevê que dobrará para cerca de 1 bilhão de dólares em quatro anos.
A Sony formou uma parceria com a operadora de telecomunicações KDDI, com a editora Toppan Printing e com o jornal Asahi Shimbun para estabelecer uma companhia de planejamento que preparará o serviço, o qual oferecerá livros, revistas, quadrinhos e jornais.
Perguntada sobre o intervalo entre o lançamento do iPad no Japão e o de seu sistema de distribuição de conteúdo, a Sony afirmou que o crescimento do volume de conteúdo disponível é mais importante que o momento de chegada ao mercado.
"Um projeto de livros eletrônicos não faz sucesso se não chegar ao mercado com conteúdo suficiente, em termos de quantidade e de qualidade... É preciso primeiro construir o sistema, para garantir isso", disse Fujio Noguchi, vice-presidente sênior da Sony Electronics, em entrevista coletiva. "Não creio que tenhamos um grande atraso."
Ainda que a companhia de planejamento conte com participações iguais da Sony, KDDI, Toppan e Asahi, o negócio de distribuição de conteúdo estará aberto à adesão por outras empresas, e haverá múltiplos tipos de terminais de leitura eletrônica vindos de diferentes companhias, segundo a Sony.
"A nova empresa operacional oferecerá conteúdo para o iPad ou Kindle? Não me cabe decidir. Mas o sistema será aberto. Não nego a possibilidade", disse Noguchi.
Fonte: G1 com Reuters

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