sexta-feira, 18 de julho de 2014

36º Festival Tanabata Matsuri

Festival Tanabata Matsuri no Bairro da Liberdade 2014

A Associação Cultural e Assistencial da Liberdade (Acal) realiza neste fim de semana (19 e 20), na Praça da Liberdade, em São Paulo, a 36ª edição do Tanabata Matsuri – Festival das Estrelas. A expectativa é receber um público estimado em cerca de 100 mil visitantes nos dois dias de programação. Vale lembrar que a tradicional Feira de Arte, Artesanato e Cultura da Liberdade, mais conhecida como “Feirinha da Liberdade” funcionará normalmente, inclusive as barracas de alimentação.

Inspirada em uma lenda que teve origem há mais de quatro mil anos, o objetivo da festa é divulgar a cultura oriental e levar entretenimento e lazer gratuitos à população de São Paulo.
36º Tanabata Matsuri

A programação terá início por volta das 14 horas de sábado (19), com a realização da cerimônia de abertura próximo ao torii (à rua Galvão Bueno, 148). Em seguida, será celebrada um missa xintoísta no Jardim Oriental (Rua Galvão Bueno, 72). De lá, as autoridades seguem em caminhada até o palco montado na Praça da Liberdade.

Haverá a apresentação de danças folclóricas orientais com participação de mais de 1000 dançarinas de várias associações, oficinas de origami, kirigami, shodô, sumiê, além dos concursos de enfeites, desenhos e poesias do tipo “haikai”, “tanka e “haiku”.

Kizuna e Tsubasa – No palco, a programação de palco começa por volta do meio-dia com destaque para a família Taira. Os irmãos Karen Taira, Luigi Dias e Sayuri Taira se apresentarão às 13h. As atrações para o público jovem continuam em seguida com Teddy Shigueyama e Ryu “Jackson” Murakami. Às 16h25 é a vez dos tambores do Ryukyu Koku Matsuri Daiko ecoarem pela praça.

No domingo, a patir das 13h30, três participantes do Kizuna Project sobem ao palco para apresentações solo: Mariana Suzuke, Bruno Maessaka e Ricardo Nakase com seu grupo. Às 17h25 a cantora Tsubasa promete fazer a alegria dos fãs.

Lenda – O Tanabata Matsuri teve origem em uma lenda criada há quatro mil anos e inspirada nas estrelas Veja e Altair. Conta a história de uma certa Princesa Orihime e seu amado Kengyu. A princesa era uma excelente tecelã e confeccionava a mais perfeita seda de que se tinha notícia.

Preocupado com sua excessiva dedicação, o rei ordenou que ela se distraísse, dando passeios diários pelo reino. Em uma dessas ocasiões, Orihime conheceu o pastor Kengyu e os dois se apaixonaram. Esquecendo-se completamente de suas obrigações, a princesa tecelã e o pastor dedicaram todo o tempo a esta paixão e por este motivo foram castigadas, sendo transformados em estrelas e separados pela Via Láctea.

Comovido com a tristeza do casal, o Senhor Celestial permite um único encontro anual entre eles, num dia de julho. Em agradecimento à dádiva recebida, o casal atende aos pedidos feitos em papéis coloridos (tanzaku) e pendurados em bambus (sassadake). A festa foi introduzida no Japão pela Família Imperial no início do século 9 com o nome de Tanabata Matsuri.

No Brasil, as calçadas da Praça da Liberdade, Rua Galvão Bueno e Rua dos Estudantes costumam receber dezenas de enfeites de tanabata pendurados em cerca de 100 bambus de aproximadamente treze metros de altura, com três enfeites de papéis coloridos com longas caudas, em cada bambu. Estarão à disposição do público os “tanzakus”, papeletas para escreverem os seus pedidos e pendurarem nos ramos dos bambus (sassadake).
Fonte: Portal Nikkei

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